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Esse homem saiu em busca de Deus e, no meio do caminho, encontrou um lobo magérrimo, fraco, com os pelos caindo, fétido que lhe perguntou aonde ia com tanta pressa. Ele disse ao lobo que não poderia parar para conversar, pois estava com muita pressa. O lobo insistiu para saber o que o homem queria conversar com Deus. A resposta do homem foi que ele queria encontrar Deus, porque julgava ser a pessoa mais azarada do mundo. O lobo disse que ele era mais azarado. Não encontrava uma caça, não tinha o que comer e estava morrendo, porque tudo ao seu redor estava dizimado. Se o homem encontrasse Deus, o lobo queria que ele perguntasse por que ele, um pobre animal, encontrava-se em tal situação.
O homem seguiu o seu caminho. Mais à frente, encontrou uma árvore que não possuía nem uma folha nem um fruto. Ao vê-lo, a árvore se admirou, pois há muito ninguém passava por ali. Perguntou, então, ao homem por que passava por ali. Ele deu a mesma resposta de antes. Disse que o motivo de trilhar aquele caminho era porque estava em busca de Deus para saber por que era tão azarado. A árvore lhe pediu que, se encontrasse Deus, por favor, perguntasse a Ele porque ela estava seca, sem folhas e sem frutos.
Prosseguindo, o homem viu um castelo. No alto, havia uma princesa que chamou por ele, mas ele disse que não podia parar porque estava apressado, atrás de Deus. A princesa pediu a ele que perguntasse a Deus por que ela permanecia solteira, sem casar, já que todos os homens haviam morrido na guerra.
De repente, o homem encontrou uma luz, Deus falou com ele e disse que estava ali para responder a todas as suas perguntas. O homem começou a murmurar e perguntar de Deus por que não prosperava, não conquistava