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Segundo Peter Burke, as imagens não devem ser consideradas simples reflexos de suas épocas e lugares, mas sim extensões dos contextos sociais em que elas foram produzidas e, como tal, devem ser submetidas a uma minuciosa análise, principalmente de seus conteúdos subjetivos. Portanto, é preciso que se obtenha o máximo possível de informações sobre qualquer objeto iconográfico produzido, é preciso interrogá-lo, realizar uma leitura crítica, perceber quais são as intenções contidas no mesmo: como e quando foi produzido, sua finalidade, seus significados e valores para a sociedade que o produziu. (Valesca Apud Burke) Possibilitando novas formas de se compreender a História, como meio de novas fontes trabalhadas em sala de aula o uso de imagens não fica descartada, como outros caminhos de se ensinar a história, Legoff (1993) História, para ser escrita, se vale de uma série de fontes que incluem desde documentos oficiais, até notícias na imprensa; da história oral, até o uso de imagens; de artefatos pré-históricos até as mídias mais avançadas da atualidade.
Segundo Paranhos o uso das imagens como um recurso didático para a sala de aula é uma alternativa para motivar os alunos a se interessarem pelo ensino de forma geral. Parcelas expressivas de profissionais, instigados pela necessidade de produzir novas pontes de