Artigo

COLUNA LOMBAR
SLIDE 02 - A coluna lombar em conjunto Vista de frente numa radiografia, a coluna lombar é retilínea e simétrica em relação à linha das apófises epinhosas (m); a espessura dos corpos vertebrais, assim com a das apófises transversas decrescem regularmente de baixo para cima. A linha horizontal (h), que percorre a parte mais elevada das duas cristas ilíacas, passa entre L4 e L5. As verticais (a e a’) traçadas da margem lateral da asa do sacro caem aproximadamente no fundo do cótilo. Vista de perfil numa radiografia, se pode constatar a característica da lordose lombar e da estática da coluna descritas por De Seze: - o ângulo sacro (a) está constituído pela inclinação do platô superior da S1 sobre a horizontal. O seu valor médio é de 30◦. - o ângulo lombossacro (b), formado entre o eixo da L5 e o eixo do sacro, tem um valor médio de 140◦. - o ângulo de inclinação da pelve (c), constituido pela inclinação sobre a horizontal da linha que se estende entre o promotório e a margem superior da sínfise púbica, tem um valor médio de 60◦. - a seta de lordose lombar (s) pode ser traçada a partir da corda da lordose lombar que une a margem póstero-superior da L1 coma margem póstero-inferior da L5. A seta representa o ponto máximo da curvatura, geralmente no nível da L3.

SLIDE 03 - Vértebras lombares Revisão anatômica.

SLIDE 04 - A articulação lombosacral e a espondilolistese – ponto fraco A charneira lombossacral constitui um ponto fraco do edifício vertebral devido à inclinação do platô superior da primeira vértebra sacra. Assim, o corpo da L5 tem a tendência de desliza-se para baixo e para frente: O peso P pode ser decomposto em duas forças elementares, uma força N perpendicular ao platô superior do sacro e uma força G perpendicular ao platô superior do sacro que desloca o corpo vertebral L5, pra a frente. A sólida união do arco posterior de L5 impede este deslizamento. Em vista superior as apófises articulares inferiores de L5, se