As tarefas da filosofia da educação
1- A filosofia deve estabelecer um dialogo com a educação atual, para reencontra-la, questiona-la ou interpenetrar-se com ela. A filosofia deve forma-se e informa-se, estudando o mundo da educação e prestando toda a atenção que exigem suas múltiplas manifestações. 2- Seria ilusório, ingênuo e desastroso exigir do filosofo que abstraísse a si próprio neste dialogo, as suas preocupações e os seus interesses que abstraísse as questões e os pressupostos com os quais trabalha e que orientam seus estudos.
O que se exige do filosofo, é que ele explicite, elabore e aprofunde seus pressupostos e interrogações, interesses, aceitando retifica-los em contado com o real e a luz do dialogo. O filosofo deve estar pronto a questionar a si próprio e trilhar o caminho do debate. A especificidade do dialogo da filosofia coma a educação reside precisamente nesta participação consciente e nesta qualidade de engajamento existencial. 3- Dialogar com a educação também significa, debater com ela. Espera-se do questionamento filosófico que seja radical, vital e total. Sendo radical, ele visa a raiz, os fundamentos. Trata-se de resgatar a essência da educação, além de questionar seu sentido, seu valor, suas condições e possibilidades e seus limites. 4- Esse debate com a educação poderá assumir diversas formas particulares, que dependerão das circunstancias e dos aspectos do ato pedagógico estudado. O questionamento sobre as finalidades da educação e o exame critico da compreensão, correntes e doutrinas pedagógicas aportadas pelas ciências a educação, seja por fim o exame especifico de problemas atuais como o da autoridade da relação professor/aluno. 5- Mas será que isso quer dizer que o trabalho dos filósofos contemporâneos e os recursos oferecidos pela tradição filosófica devam ser postos a margem do dialogo? Claro que não, desde que sejam colocados a serviço da problemáticas educacional, articulem-se com ela,