Artigo
Prever fachadas adequadas à localização e condições climáticas ideais com o uso de brises, aumento do pé-direito e outras soluções passivas de condicionamento ambiental também é fundamental.
A questão energética será mais importante em algumas cidades, já em outras o consumo de água.
Algumas cidades brasileiras já passaram por momentos críticos, levando ao racionamento da água.
Considerando os usuários, um prédio sem compostos orgânicos voláteis resultará em um risco reduzido das pessoas contraírem alergias. A qualidade do ambiente dependerá muito também da luminosidade. A iluminação natural aumenta a produtividade e melhora o humor das pessoas.
Na questão urbana, é preciso considerar o entorno. Uma implantação sempre vai causar impacto na infraestrutura urbana (água, energia, trânsito, saneamento). Mas pessoas precisam morar e trabalhar, por isso é preciso pensar em dividir o espaço urbano da melhor maneira.
Com relação ao trânsito, deve-se ressaltar que os fatores preponderantes para o aumento de carros nos últimos anos foi e é a facilidade de crédito e o aumento do poder de compra das famílias. Quem não tinha carro, agora tem. Por isso as cidades precisam ser compactas.
A dispersão urbana e a verticalização devem estar em equilíbrio. A região deve possuir infraestrutura adequada e sistema de transporte eficiente. Não adianta construir edifícios muito altos se a infraestrutura não suporta.
Espalhado ou compacto, o ideal é que no bairro tenha o necessário para o dia a dia das famílias: um centro de saúde, escola de primeiro e segundo grau, comércio, supermercado, serviços, emprego, etc. Desta forma, economiza-se dinheiro de transporte e as famílias podem direcionar gastos para melhorar sua qualidade de vida.
Com isso, o meio urbano também se torna mais eficiente e emite-se menos CO2. Em alguns países, várias pequenas cidades se formam ao redor de