ARTIGO
A vida conectada: internet das coisas
O mundo mudou muito. A maneira de se comunicar também. Entender essas mudanças é questão de sobrevivência pessoal e empresarial. Na verdade, as mudanças sempre existiram, a novidade agora é a velocidade com que elas estão ocorrendo. Estamos na sociedade do conhecimento, dos dados, das informações, dos conteúdos, de tudo que gera o próprio conhecimento e o que tem valor.
Efetivamente, vivemos uma nova realidade de mercado e o conceito da Internet das Coisas é, hoje, um dos mais interessantes da tecnologia. Ele permite que tudo ao nosso redor esteja conectado. É a comunicação entre diversos objetos, enviando e recebendo dados e informações.
Os terminais de dados mais conhecidos como M2M faz menção à comunicação de máquina para máquina, móvel para máquina ou máquina para móvel. A pessoa que sai para correr e leva o smartphone para usar o aplicativo que calcule a distância percorrida, o tem gasto, o número de calorias perdida, está fazendo o uso da internet das coisas. Outro exemplo são as geladeiras que conectadas ao smartphone ou tablet avisam via aplicativos o que tem dentro da geladeira, onde está e quando vai vencer.
Em linhas gerais, é uma rede composta exclusivamente de objetos em interação com pouca, ou quase nenhuma, intervenção humana na comunicação. Acredito que o M2M pode crescer muito e que a Internet das Coisas tem ainda muito espaço para ser conquistado. Porém tudo isso só será possível com investimentos em maior capilaridade de rede e muita fibra ótica, conexões de alta velocidade em todo o país. Além disso, precisamos que o governo conceda a desoneração para conexão de objetos. Temos a internet, temos o celular, agora o que resta é a “virtualização” do mundo.