A pesquisa feita por alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) teve como objetivo avaliar o estado psicológico de meninas que foram abusadas sexualmente na infância. Nesse contexto, vários pontos foram analisados, desde os aspectos intrafamiliares, ou seja, casos de abuso que ocorre no contexto familiar e os casos que acontecem fora da família, cujo agressor é um desconhecido. Nos dados apresentados por uma pesquisa, mostra que das 10 meninas nove delas sofreram pelo menos um ano de abuso, consta também a idade que a maioria delas começou a sofrer o abuso. As idades variam de 05 a 11 anos e todos foram casos intrafamiliares. A experiência do abuso sexual ainda na infância, quando o corpo e o cérebro não estão totalmente desenvolvidos, causa problemas no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social com diferentes formas de intensidade. O impacto da violência sexual é relacionado a três fatores. Entre eles está o fator intrínseco que é quando a criança ou adolescente fica vulnerável, tanto ao agressor quanto a outros aspectos, como doenças e com si mesma, tendo medo de se tocar achando que tudo irá machucá-la, dessa forma, a criança passa a ficar mais retraída. Fator extrínseco é aquele que envolve a vida afetiva e social da menina, sendo ele o que demonstra as atitudes do abuso, como a autoexclusão na escola ou dentro de casa e a mudança repentina de comportamento. E fator relacionado ao abuso sexual em si, como duração, grau de consanguinidade entre outras formas de violência. Devido à quantidade de fatores envolvidos esta experiência é um risco para o desenvolvimento de psicopatologias (sofrimento mental), podendo desenvolver quadros de depressão, transtorno de ansiedade, hiperatividade, déficit de atenção e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), sendo essa a psicopatia mais comum decorrente da violência sexual. É normal notar no comportamento da criança que é abusada, o consentimento que ela tem de ser nomear a culpada pela