Artigo
Em qualquer contexto, sempre que se quiser acusar um veículo de comunicação, ou um jornalista de forma mais ampla, abrangente e nem sempre exata, usa-se a adjetivação sensacionalista, quando busca-se divulgar e explorar, em tom espalhafatoso com o objetivo de emocionar ou escandalizar, utiliza-se de escândalos, atitudes chocantes e hábitos exóticos. Em várias situações, o adjetivo "sensacionalista" é a primeira palavra que a maioria das pessoas utiliza para condenar uma publicação. Para Angrimani Sobrinho (1995), [Quando se enclausura um veículo nessa denominação, se faz também uma tentativa de colocá-la à margem dos mídias "sérios"].
Segundo Angrimani Sobrinho (1995), "a utilização da linguagem sensacionalista na transmissão da informação não é privilégio da imprensa". Não sendo privilégio da imprensa também é empregada em telejornal e radiojornal. Observar essa via sensacionalista é buscar entender e diferenciar quando o veículo sai de sua linguagem a qual está habituação e vai para esse intenso bombardeio emocional.
"Os mídia, quando querem ser sensacionalistas, não podem atuar de forma sígnica. [...] O sensacionalismo não admite distanciamento, neutralidade, mas busca o envolvimento, busca 'romper o escudo contra emoções fortes'. É preciso chocar o público" (Angrimani Sobrinho, 1995, p.40). Percebesse quão intensa e chocante é a abordagem de determinados assuntos na mídia. Geralmente a moderação fica de fora desses acontecimentos, a linguagem editorial tem quer ser impactante e chocante, e todos esses elementos contribuem para que as pessoas se entreguem às emoções e vivam a vida dos personagens ali retratados.
O entendimento de como o sensacionalismo