artigo
Renato Diniz Silveira
PUCMINAS/ GRUPO DE PESQUISA IRS/FHEMIG
Pamela Cristine Furtado Santos
PUCMINAS
Rua Montes Claros, 1358, apt 701, Anchieta, Belo Horizonte, Minas Gerais
CEP: 30770-140.
(031) 9733-2353 renato.22@uol.com.br O objetivo desta comunicação é relacionar a prática extensionista no campo da Saúde Mental e o conceito de cidadania aplicado ao contexto da reabilitação Psicossocial dos doentes mentais na contemporaneidade. Nossa metodologia é descritiva, com revisão da literatura sobre o tema e será conduzida dentro da experiência do Programa de Saúde Mental da PUCMINAS, desenvolvido há dez anos dentro do Curso de Psicologia em Betim/MG.
A cidadania se tornou um tema bastante discutido nos dias atuais. Nos jornais, televisões, rádios, percebemos no discurso desses agentes uma preocupação com a sociedade, com a cidadania, contudo encontramos uma realidade bem diferente quando este preceito se refere ao doente mental.
Ao realizarmos um percurso sobre a trajetória do conceito da palavra cidadania ao longo da história, perceberemos que este conceito muda conforme a evolução histórica da sociedade. A palavra cidadania deriva do latim civitas, que, no mundo romano e grego, significava “cidade”. Assim, na sua origem, o termo era empregado para indicar a situação política e os direitos que uma pessoa podia exercer.
Dessa forma, eram considerados cidadãos aqueles que pudessem opinar sobre os rumos da cidade, constituindo os cidadãos de plenos direitos, ou seja, aqueles que eram totalmente livres e que não tinham a necessidade de trabalhar para sobreviver, já que os serviços públicos necessitavam de um grande envolvimento por parte desse tipo citadino. E as pessoas que possuíam esse privilégio eram os proprietários de terra. Assim, mulheres, crianças, estrangeiros, escravos, artesãos e