artigo
A filosofia fordista incentivando o consumo e a crescente exploração da mídia de massa impulsionou diversos mercados entre eles um muito forte: “o mercado do corpo”. São cosméticos, produtos de higiene, clínicas de estética, moda, nutrição, equipamentos, medicamentos, uma verdadeira “indústria corporal”, que agora cercam o indivíduo e formatam o padrão estético na mídia
Podemos associar hoje, o corpo à idéia de consumo. Em muitos momentos este corpo é objeto de valorização exagerada dando oportunidade de crescimento no
“mercado do músculo” e ao consumo de bens e serviços destinado à “manutenção deste corpo”. E como diz Fernandes (2003): “O corpo está em alta! Alta cotação, alta produção, alto investimento .... Alta frustração” Estamos vivendo numa cultura em que a aparência jovem é extremamente valorizada. Cada cultura constrói sua imagem de corpo e essas imagens se instituem como maneiras próprias de ver e de viver o corpo. Entendamos por Imagem Corporal a forma como o indivíduo se percebe e se sente em relação ao seu próprio corpo
(Tavares, 2003). Essa imagem remete de algum modo, ao sentido das imagens corporais que circulam na comunidade e se constroem a partir de diversos relacionamentos que ali se estabelecem. Isto significa que em qualquer grupo sempre existe uma imagem social do corpo que é, portanto um símbolo que provoca sentimentos de identificação ou rejeição dos sujeitos em relação a determinadas imagens. Como uma criação sociocultural, no corpo se inscreve idéias, crenças, as imagens que se fazem dele. Se a imagem dominante,