empreendedorismo
(Texto para empreendedores que ainda não saíram do armário. Se você não se considera um empreendedor, caso leia, por favor não se ofenda)
Em um emprego convencional, ao dividirmos o salário pela quantidade total de horas trabalhadas no mês, chegaremos ao valor de sua hora de trabalho. Na prática, independentemente da área de atuação, é isso que o empregado está vendendo ao seu patrão: seu tempo. Ou seja, um empregado é um vendedor de tempo. No entanto, o tempo é um ativo finito, distribuído a cada um de forma igualitária, afinal, todos – sem exceção – competentes ou não, têm exatamente a mesma quantidade de tempo todos os dias: 24 horas.
Além do tempo que o empregado vende para a empresa na qual trabalha, ele também precisa de mais tempo para compromissos familiares, para dormir, exercitar-se, divertir-se, participar de ações sociais, viajar, ir ao médico, dentista, alimentar-se etc. Logo, como temos um tempo limitado e muitas outras responsabilidades, o modelo empreguista e celetista convencional jamais proporcionará a seus empregados um meio de realizarem com plena satisfação suas aspirações financeiras, familiares, sociais e de qualidade de vida, o que acaba gerando a médio prazo muita insatisfação e frustração.
Alguns ocuparão o topo da pirâmide das organizações, chegarão a cargos executivos e terão acesso, através de uma remuneração variável extra no final do ano, a ganhos um pouco mais privilegiados, dentro desse modelo industrial. Mas, em contrapartida, seu tempo será ainda mais absorvido com viagens, reuniões, videoconferências, congressos, eventos, cursos treinamentos etc. Ocupar uma posição executiva numa empresa importante não consumirá menos do que 70 horas semanais de trabalho intenso, sem contar com outras 20 horas, quando o cérebro do executivo está ligado em suas metas e compromissos enquanto está com sua família.
Ocupei uma posição como diretor de uma empresa bem cedo, aos 21 anos de idade, quando