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1116 palavras 5 páginas
As exigências do cliente, concorrência exacerbada, emergência do serviço, pressões dos accionistas, colocam as empresas numa constante reestruturação. Já não é necessário demonstra-se a necessidade da mudança e da adaptação. O objectivo desta adaptação é ajustar-se às evoluções do meio que se vão acelerando e até mesmo precede-las. Hoje em dia, as organizações são obrigadas a considerar a mudança como um estado permanente. A mudança é a aprendizagem de um novo comportamento. Qualquer mudança visível assenta numa modificação do comportamento do indivíduo ou da organização. Simultaneamente é acompanhada por uma modificação dos conhecimentos correspondentes à nova experiência realizada no plano comportamental, que coloca os indivíduos em estados de “alerta” para a necessidade de responder de forma eficaz à alteração de rotinas e hábitos que podem em determinadas situações gerar ansiedade e stress disfuncional.

A ansiedade e o stress podem ser entendidos como tentativas do indivíduo (veja que não uso o termo mental nem físico) em adaptar-se a alguma nova situação, trata-se de uma mobilização global do organismo que aparece quando este é submetido a uma tensão suficientemente forte. Devemos ter presente, que a ansiedade e/ou o stress não são doenças em si, mas podem proporcionar o desenvolvimento de outros problemas.

Este sistema de defesa que a biologia instilou em nós ao longo da evolução é algo de extraordinário, mas na vida actual com todas as subtilezas que ela nos revela, não poderá «virar-se o feitiço contra o feiticeiro»? Não há como evitar a conclusão de que o actual sistema de defesa se tornou, por si mesmo, uma ameaça fundamental à nossa saúde. Não seremos capazes de aumentar, ou mesmo manter a nossa saúde, e de igual forma sermos funcionalmente competentes se não adoptarmos profundas mudanças no nosso sistema emocional e na organização social.

Daniel Goleman (1998), um reputado psicólogo norte americano no seu livro “Trabalhar com Inteligência

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