ARTIGO : símbolos uma expressão forte de poder
MATÉRIA: Leituras Dirigidas Em Antropologia I
PROFESSORA: Sonia Missagia
ALUNO: Jurandir Adriano Izidoro
DATA: 08/12/2014
SÍMBOLOS: UMA REPRESENTAÇÃO FORTE DO PODER.
Resumo: Este artigo constitui-se de observações motivadas com a do texto “O poder simbólico”, do Filósofo e Sociólogo francês Pierre Bourdieu (1989). Neste texto, o autor nos oportuniza uma reflexão sociológica contemporânea sobre o poder simbólico numa obra com título idêntico ao objeto tematizado. Bourdieu responde às seguintes perguntas: O que é o poder simbólico? Como se configura esse poder? Como o poder simbólico é mobilizado nas relações estabelecidas por e com entes singulares e coletivos, classes sociais e grupos sociais, na sociedade humana? A abordagem do autor é trazida em uma concepção relacional e sistêmica do mundo social, no interior da qual a genealogia dos conceitos de habitus, campo e capital cultural ocupa um lugar central, dando ênfase ao poder que os símbolos exercem sobre o homem e a sociedade.
Palavras-chaves: Poder. Símbolos. Poder Simbólico. Habitus.
INTRODUÇÃO
Bourdieu é um dos clássicos da teoria social pós‑estruturalista; sua a obra tem um caráter que parece ser a síntese das sínteses: estrutural, mas não estruturalista; histórica, mas não historicista; política, mas não militante; marxista quanto baste e suficientemente weberiana para ter a legitimação da ciência social (CARIA, 2002).
Tomando a cena cultural conceituada por Schopenhauer como sendo o lugar onde são plasmadas as relações sociais humanas: a sociedade - consideremos, pois, que Bourdieu conceitua sociedade como espaço pluridimensional em que se posicionam grupos sociais; um mecanismo que produz dominação (violência simbólica) cujo funcionamento é coberto pelo véu da ignorância coletiva (PEREIRA, 2013).
Por conseguinte, “O que se deve perguntar a respeito de uma cena cultural não é qual o seu status ontológico, o que devemos indagar é qual é a sua importância, o