Artigo revolução francesa
Autor: Hayanny Cirino da Silva*
Resumo:
No final do século XVIII, a Europa se direcionava para um novo sistema econômico, mas, o regime feudal ainda imperava. Em 1789 vinte e três dos vinte e cinco milhões de habitantes Franceses eram camponeses que trabalhavam cultivando as terras de seus senhores. O poder centralizado era marca na monarquia francesa. O rei, que sempre se apoiava do clero e da nobreza isentos de quase todos os impostos, ocupavam os cargos mais altos do governo e o comando do exército. Impondo ao campesinato condições desumanas de trabalho, o que desencadeava levantamentos sucessivos. O feudalismo e a monarquia eram empecilhos para a mudança do cenário econômico francês e o progresso nacional. O sistema feudal estava constituído um atraso para a introdução de uma economia rural com tendências capitalistas. Dadas as circunstâncias em 1788, Luis XVI viu-se obrigado a convocar os estados gerais , que não eram reunidos desde 1614. Em 17 de junho os deputados do terceiro estado (burgueses) se proclamaram representantes do povo e constituíram a Assembléia Nacional tendo como subsídio o apoio da população. A 14 de julho população furiosa dirigiu-se Bastilha, velha fortaleza que servia de prisão estavam apontados para a cidade, quando soube que todos seus canhões estavam apontados para a cidade. E tomaram-na. A burguesia por sua vez aproveitava-se para apoderar-se do comando e criar uma guarda de cidadãos ricos. Inspirados na declaração de independência em 1789 a assembléia criou e redigiu a declaração dos direitos do homem e do cidadão sancionada em 1791. Declaração que rezava a igualdade de direito perante a lei e elucidava o principal direito burguês, a propriedade. Instaurava-se assim uma de desigualdade de posses e uma subordinação ao capital. A fome crescente, fez com que os parisienses se concentrassem em volta do edifício onde se encontravam da comuna de Paris. Os jacobinos liderados por