Artigo Reusabilidade
A importância da reusabilidade e portabilidade de código existente Saiba técnicas de reusabilidade e portabilidade que tornam os projetos mais amadurecidos e com visão de reaproveitamento de idéias
Caio Costa, George Dias, Lauriza Santos, Barbara Aniele, Ayran Costa e Daniele Guimarães
Desde o começo da década de 80, a Engenharia de Software tem se tornado uma disciplina amadurecida nas universidades e no mercado. Porém, ao estágio que chegou atualmente, é impreciso afirmar que existem métodos consolidados que podem ser usados em desenvolvimento de qualquer software. Pois a heterogeneidade das necessidades do usuário aumenta a complexidade de uma documentação que estabeleça padrões, mas não quer dizer que não há similiaridade nos projetos e nos requisitos dos usuários, como os projetos tipo CRUD (Criar, Ler,
Editar e Remover) que são um grande exemplo dessa situação.
Com o começo da década de 90 viu-se a existência de um conjunto de soluções que conseguia solucionar problemas que eram recorrentes em vários projetos. Estas soluções iam além de código: linguagem de representação do projeto, relacionamento entre entidades, boas práticas de código, quais métodos deveriam ser usados no desenvolvimento.
No que tangia a código e a elaboração de projetos apareceram questões pertinentes: Se um mesmo problema aparece em outro projeto, como pode ser reaproveitada a solução do primeiro projeto sem necessitar fazer tantas mudanças? Será que já existe solução para o meu problema em outros projetos? É possível aproveitar desenvolvedores novatos no projeto sem precisar oferecer um treinamento para passar um conjunto de técnicas que são aprendidas por anos e anos de experiência? Como é possível fazer com que um software não envelheça tão rápido? Há uma possibilidade de que a manutenção que não precise temer tantos efeitos colaterais? Há possibilidade de ser construído um software não só funcional, mas de qualidade? Como é possível estar preparado para