artigo psicologia

O FILME “A ONDA” E O CONTROLE EXERCIDO PELO GRUPO
Uma perspectiva Behaviorista

Daniel Lins Salles1
Maria Almeida Andrade2
Taylla Soares Andrade3

RESUMO

Este artigo produz uma análise do filme “A Onda”, de Dennis Gansel, 1981, sendo colocado à luz da perspectiva comportamental do behaviorismo radical de Skinner, se utilizando do conteudo teórico proposto, para colocar em prática, de uma forma alternativa e reforçadora, a teoria em si. Desta forma se faz uma análise do fenômeno que ocorre em ambiente e indivíduos com subjetividades fictícias de uma escola nos Estados Unidos, porém pautados e baseados numa realidade sem fantasias, desta forma sem invalidar o artigo, tampouco subtraindo de sua veracidade.
O filme analisado em questão facilita e expõe com pregnancia um caso típico de como certos comportamentos podem ser evocados pelo ambiente, como também há um leque imensurável de opções de obras cinematográficas que podem demonstrar situações-chave para que o conhecimento teórico da psicologia seja colocado em prática, em especial no caso de aprendizes universitários, como no caso.

PALAVRAS-CHAVES: A Onda; Behaviorismo; Filme; Controle; Cultura.

INTRODUÇÃO

Desde pequenos, os humanos reforçados socialmente a seguir as regras de um grupo. Isso se apresenta nos tipo de roupas que usam, na forma que falam, no que julgam ser certo ou errado, e são frequentemente punidos quando não seguem estas regras. Um exemplo claro disso é um fenômeno da adolescência. Adolescentes, frequentemente se organizam em grupos, cada grupo se veste de uma forma, frequenta certos lugares e etc. Independente do grupo que o adolescente seguir, ele ainda estará sobre o efeito de regras de um grupo. As pessoas também são reforçadas a “serem as melhores, serem boas” desde cedo, portanto um grupo que afirma que seus membros são bons em algo, que em algum aspecto são melhores que outros, e que, além disso, são assim por um motivo bem visto socialmente, se torna muito provável