Artigo Gestão Financeira
HÁ REAL VANTAGEM PARA AS GRANDES MARCAS?
Bianca Naomi Yamada Grimoni1, Gizele Frazilho Ferreira Silva2, Jhonathan Robert Moreira Lima3
Edmila Montezani
1, 2, 3Universidade Anhembi Morumbi bianca.grimoni@gmail.com edmila@gmail.com
1. Introdução
Ao se criar uma marca própria, é comum a marca levar o nome da empresa que detém o seu controle ou utilizar uma outra marca não associada ao nome da organização, assim comercializando produtos ou serviços que podem ou não estar já no portifólio da marca. Ao definir marcas próprias para a nova categoria de produtos desenvolvida, [o fabricante identifica-os claramente, simplificando o seu manuseio ou a busca. O produto tem preservada sua unicidade, pela proteção dada ás características que lhe são peculiares, e isso vai limitar a possibilidade de imitação dos concorrentes (...) Para o revendedor, as vantagens consistem na maior facilidade de vender produto de marcas conhecidas, na garantia representada pela marca em merecer a preferência do consumidor e na possibilidade da pronta e rápida identificação da origem dos produtos. Para o consumidor, a vantagem da nova marca provém de seu valor informativo, que permite o reconhecimento das possíveis diferenças existentes entre os diversos artigos oferecidos]. Dessa forma, com tantas opções no mercado, o consumidor acaba por desenvolver o que chamamos de fidelidade à marca, optando apenas por uma ou poucas marcas nas gôndolas, assim rejeitando novas opções. Mas será que, com tantas opções, consequências de marcas próprias, ocupando espaços de produtos já existentes de marcas já conhecidas, dispõe o consumidor a exaustão? Será que essa quantidade excessiva de possibilidades não complica a vida do consumidor, afetando a sua decisão de compra e assim não contribuindo para o lucro da marca? Há real vantagem para as grandes marcas em desenvolver marcas próprias?
2. O que são marcas?
O conceito de marca tem como ponto de fundamento