ARTIGO EPI
Introdução
Com o desenvolvimento do nosso país, a construção civil constitui-se em um setor com um crescimento acentuado nos últimos anos, e sua importância dentro da economia brasileira vem sendo acompanhada por esse crescimento, sendo responsável por 10,3% do Produto Interno Bruto. Dados recentes (Dieese, 2011) mostram crescimento no setor que totalizam cinco milhões e oitocentos mil trabalhadores, o que representa 6,5% da população ocupada.
Segundo dados históricos do Brasil, o ramo da construção civil representa um setor dentro da economia do país de maior demanda de mão de obra, devido a diversas áreas de atuação, porém a seleção de colaboradores para serviços específicos não vem sendo realizada de forma correta, com profissionais capacitados, associando a esse fato a resistência desses colaboradores ao não uso de equipamento de proteção individual os acidentes vem aumentando. De acordo com estudos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese, 2001) referem que a construção civil atuava, com 80% desses funcionários atuando na informalidade.
O ramo de trabalho na construção civil, é potencialmente conhecido por apresentar um elevado número de acidentes, e segundo ARAÚJO (1998), está em segundo lugar na freqüência de acidentes registrados em todo o país. Essas informações pode nos resultar em inúmeras perdas em recursos humanos e financeiros no Brasil.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Nelma Miriam Chagas de. Custos de implantação do PCMAT (Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção) em obras de edificações verticais – um estudo de caso. 1998. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
DIEESE - DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SÓCIO-ECONÔMICOS. Os trabalhadores e a reestruturação produtiva na construção civil. São Paulo, 2001. (Estudos