Artigo Diabetes
Posicionamento Oficial Conjunto
Diabetes mellitus e exercício
INTRODUÇÃO
Durante o exercício, o consumo de oxigênio pelo organismo pode aumentar cerca de 20 vezes e aumentos ainda maiores podem ocorrer nos músculos em atividade. Para satisfazer essas demandas energéticas, o músculo esquelético utiliza de uma forma muito intensa as suas próprias reservas de glicogênio e triglicerídeos, além dos ácidos graxos livres derivados da quebra dos triglicerídeos do tecido adiposo e da glicose liberada pelo fígado. Para preservar a função do sistema nervoso central, os níveis de glicose sanguínea devem ser mantidos rigorosamente dentro de uma determinada concentração durante o exercício. A hipoglicemia durante o exercício ocorre raramente em indivíduos não diabéticos. Os ajustes metabólicos que preservam a normoglicemia durante o exercício são em grande parte mediados por hormônios. A redução da insulina plasmática e a presença do glucagon parecem ser necessárias para o aumento inicial da produção hepática de glicose durante o exercício; já durante um exercício de duração prolongada, aumentos das catecolaminas e do glucagon plasmáticos parecem ser fundamentais. Essas respostas hormonais estão essencialmente ausentes nos pacientes com diabetes tipo I, com deficiência de insulina. Conseqüentemente, quando tais indivíduos tiverem uma concentração muito baixa de insulina circulante por tratamento inadeTraduzido, com permissão por escrito, do original: American College of
Sports Medicine and American Diabetes Association. Joint Position Statement: Diabetes Mellitus and Exercise. Med Sci Sports Exerc 1997;29(12):ivi.
Aprovado originalmente em fevereiro de 1990. Revisado em 1997.
O documento preliminar nesta revisão foi preparado por Dr. Bernard Zinman e Dr. Neil Ruderman (coordenadores); Profa. Barbara N. Campaigne,
Dr. John T. Devlin e Dr. Stephen H. Schneider. Este documento foi submetido a revisão pelos pares,