Artigo DIABETES E MAGNESIO
1. INTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença multifatorial, de natureza metabólica, que afeta tanto a qualidade de quanto expectativa de vida, devido a alterações micro e macrovasculares, como por exemplo, nefropatia e acidente vascular encefálico, respectivamente. Essa doença é caracterizada pela resistência à insulina, resistência essa, que evolui progressivamente para deficiência da insulina. Pode ser resultado da interação genética e fatores ambientais (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2011)
Segundo Zaparolli et. al. (2013), o DM vem sendo classificado como epidemia no século XXI, devido à elevação da quantidade de pacientes com diabetes e do impacto que essa doença exerce nas doenças cardiovasculares, atualmente, principal causa de morte em países desenvolvidos.
O grande aumento do número de indivíduos com diabetes está relacionado principalmente à transição nutricional e o decorrente excesso de peso, que frequentemente está relacionado à obesidade. Dentre algumas das alterações dietéticas que ocorrem nos hábitos alimentares estão relacionados o grande consumo de alimentos industrializados, simultaneamente ao aumento da ingestão de açucares e gorduras saturadas, e a baixa ingestão de fibras e micronutrientes como o magnésio. (SANTOS, et al).
O magnésio é um íon que predomina no meio intracelular, sendo cofator de cerca de 300 reações enzimáticas, participa da modulação do transporte de glicose por meio das membranas, tendo relação com diversas ações enzimáticas que influenciam a oxidação de glicose, podendo, a deficiência desse micromineral, contribuir para a resistência insulínica, como também, ser consequente dela (LIMA et. al. 2005).
Recentes pesquisas tem demostrado que o aumento da ingestão de alimentos ricos em magnésio diminuem o risco do aparecimento e avanço do diabetes mellitus tipo 2 e suas complicações, indicando que o Mg pode