ARTIGO DE OPINIÃO - ATÉ QUANDO BRASIL
É entristecedora a realidade brasileira em relação à violência nas escolas públicas, que tem aumentado gradativamente ao longo dos últimos anos. Apesar das diversas ações tomadas pelos mais variados órgãos públicos contra estes pavorosos atos, muitos educadores se deparam com o medo cotidiano de lecionar, temendo pela própria segurança.
Há tempos, nossa sociedade vem se deparando com assustadores relatos de violência nas escolas públicas. São crianças e adolescentes que ultrapassam qualquer limite, destruindo portas, janelas, vidraçarias, pichando paredes com palavras de baixo calão, enfim, tudo de mais fútil que se pode imaginar. Entretanto, por mais grave que estes atos sejam, o que realmente assusta é o fato destes jovens estarem se envolvendo frequentemente em brigas com armas brancas e de fogo, de estarem indo as escolas já com o intuito de agredir fisicamente ou moralmente outros alunos e seus mestres.
Com este terrível problema tomando uma amplitude cada vez maior, o medo também se prolifera, e atinge a todas as partes: os pais, ficam preocupados, refletindo se voltarão a ver seus filhos da mesma maneira que saíram de casa; estes filhos, que agora vivem assustados e acuados, que tem o medo estampado em suas faces; e os educadores públicos, que temem por suas próprias vidas sem saber o que pode acontecer em seu ambiente de trabalho. Este medo compartilhado por todos pode ter seu motivo visto nos mais diversos jornais que noticiam situações de violência nas escolas, por vezes, tenebrosas.
Podem estar perguntando: Porque de toda esta violência? Não se sabe ao certo. Os motivos são inúmeros, e podem ser os mais diversos, tais como: diferenças sociais e de personalidade, competição, inveja, antipatia etc. Porém, os traumas sofridos na infância dos opressores não devem ser esquecidos, pois os mesmos são grandes geradores de jovens problemáticos – ou seja, a violência doméstica pode ser apontada com um dos motivos.
Diversas medidas