Artigo da historia do movimento feminista no mundo
Operárias americanas de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque deliberaram uma reivindicação com os objetivos de reduzir a carga horária de trabalho e de equiparar o salário com o dos homens. Mas, por consequência disso, além de, inicialmente, não terem tido nenhum resultado satisfatório, ainda foram vítimas de tirania e morte por queimaduras. Esse acontecimento grotesco levou a ONU a registrar o dia 8 de março e oficializá-lo como o Dia Internacional da Mulher.
A partir desse acontecimento que, de fato, foi uma premissa para posteriores reivindicações, diversos aspectos feministas começaram a ser considerados e o processo de novas conquistas foi sendo efetuado, de modo que essas guerreiras, após muitas lágrimas e humilhações, tiveram em sua pauta um reconhecimento mais significativo dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, incluindo dentre essas conquistas a Lei Maria da Penha, que foi promulgada em 7 de agosto de 2006, afim de abraçar a mulher quando violentada pelo homem.
O prélio das mulheres por seus direitos se expandiu para o Brasil dando influência ao movimento das costureiras, em São Paulo, onde articulou o caminho para uma jornada de trabalho de 8 horas, conquista que também favoreceu os homens. Esta é uma razão pela qual se deve pensar na mulher como parte essencial na condução de uma sociedade.
Em síntese, ela é posta no lugar que antes apenas o homem ocupava. Isto de certa forma seria uma inversão de valores para quem ainda se respalda no passado afim de “manter” a essência da realidade. Com isso, a mulher dantes inferiorizada, a bobinha, a pouco inteligente, a limitada aos afazeres domésticos, cedeu com as barreiras do