Artigo Convers O 2 Rev
Jardel Pierini Comim
Jeison Scremin
João Luiz Da Silva Fenilli Luiz Gustavo Scarpatto Barcelos
Marcelo Duminelli Lavezzo
Engenharia Elétrica
Faculdade SATC
Criciúma – Santa Catarina, Brasil
jardejpc@gmail.com jeison10@mse.com joaoluiz94@hotmail.com luizgustavo_barcelos@hotmail.com Resumo — O seguinte artigo tem como objetivo apresentar o princípio de funcionamento, estrutura, aplicação e demais considerações acerca dos motores síncronos de relutância.
Palavras – chave: Relutância; Motor de Passo; Funcionamento; Estrutura; Aplicação; Modelo matemático.
I. Introdução
O diferencial dos motores síncronos de relutância é que estes não apresentam excitação no rotor, ou seja, não possuem imãs permanentes nem enrolamentos excitados. Além disso, os seus valores de fator de potência, torque e rendimento são baixos, comparados aos motores de indução, porém se tornam mais vantajosos quando considerado sua robustez e baixo custo.
Além disso, pelo fato de ser síncrono, este motor é indicado quando se necessita velocidade constante onde tem variação de carga, pois em sua construção não é utilizado anéis, escovas e conversores eletrônicos, fato que torna possível obter tal vantagem.
Este tipo de motor apresenta diferentes geometrias no rotor, porém uma característica interessante é que existe uma barreira de fluxo (sem material magnético) se apresentando como ranhuras que tem a função de direcionar o fluxo, permitindo que o mesmo passe pelo chamado eixo direto onde estão os polos do motor e não pelo eixo em quadratura, que é a direção indesejada, tal fato cria o torque de relutância.
II. funcionamento e estrutura
Devido aos motores de relutância serem classificados como motores de passo, o funcionamento é baseado na sequência de energização das bobinas de cada fase.
O rotor e o estator são geralmente compostos de silício, que garantem uma comutação rápida do campo magnético entre as bobinas e sem perdas por corrente de