artigo cientifico
A contabilidade é uma ciência tão antiga quanto à existência do homem, nasceu da necessidade humana de mensurar e preservar suas posses e controlar os recursos utilizados na troca de bens. Ela surgiu antes mesmo que o homem soubesse escrever e calcular, antes mesmo da criação dos números e da moeda.
Segundo Lopes de Sá (2010, p. 17) existem “provas arqueológicas que denunciam registros em grutas, ossos e outros materiais, contendo manifestações da inteligência humana na percepção de meios patrimoniais, qualitativa e quantitativamente, ou seja, constituindo a conta primitiva.” A partir disso fundamentou-se o desenvolvimento do conhecimento contábil.
A existência da contabilidade decorre, portanto, da necessidade de se conhecer e controlar os componentes e as variações do patrimônio, que é a riqueza, individual ou coletiva, imprescindível à satisfação das necessidades humanas e à vida em sociedade (FRANCO, 1997).
Sendo assim, podemos conceituar a contabilidade segundo Marion (2008, p. 26) como “o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Com o passar do tempo, o governo começa a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas”.
De acordo com Franco (1997, p. 19) a contabilidade tem “a função de registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos no patrimônio das entidades, objetivando fornecer informações, interpretações e orientação sobre a composição e as variações desse patrimônio, para tomada de decisões de seus administradores”.
Dentro desse contexto podemos destacar a importância da figura de um contador dentro das organizações. Ele é o profissional capacitado e responsável por fornecer informações úteis que auxiliarão os administradores na gestão de seus negócios. Para Lopes de Sá (2010), o