artigo cientifico consulex
Um dos objetivos fundamentais da república federativa brasileira, (art. 3º CF/88, inciso III) é erradicar a fome e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e raciais. O Estado tem buscado formas para diminuir a pobreza extrema, criando programas que incentivam as pessoas a deixarem a sua condição de pobreza, diminuindo assim a desigualdade social. Um programa muito destacado nos últimos anos, que tem como objetivo a erradicação da pobreza é o Programa Bolsa Família, Programa de transferência de renda que repassa recursos que possibilitam acesso a uma alimentação saudável, busca garantir o acesso à educação de qualidade e compromisso de frequência dos alunos a escola, garante o acesso em relação à saúde, tendo como condição para receber o Bolsa Família, a vacinação das crianças em dia, bem como atendimento médico, e ainda atendimento junto a rede de Assistência Social que atende os usuários através dos CRAS (Centros de Referencia de Assistência Social) para atendimentos com caráter de prevenção e os CREAS (Centro de Referencia Especializado de Assistência Social) que presta atendimentos de caráter de proteção. Mesmo com a criação deste Programa que atende atualmente, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) de janeiro de 2015, cerca de 14 milhões de famílias tem a renda complementada pelo Bolsa Família, com um valor médio do beneficio de R$ 167,56 (cento e sessenta e sete reais e cinquenta e seis centavos). O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) transferiu no mês de janeiro de 2015 o valor de R$ 2,3 bilhões (dois bilhões e trezentos milhões de reais) para complementar a renda das famílias brasileiras e assim diminuir a pobreza. Além deste Programa existem outras formas de erradicação da pobreza, ainda assim, o Brasil é um dos países com maior índice de desigualdade social do mundo. Questionamos então se o fim da pobreza será o fim da