Artigo "Afeto e emoções na psicanálise"
NAÇÃO SANTA
ANTONIO RICARDO DA CRUZ MARQUES
ARTIGO: AFETOS E EMOÇÕES NA PSICANÁLISE
Rio de janeiro
2013
ANTONIO RICARDO DA CRUZ MARQUES
ARTIGO: AFETOS E EMOÇÕES NA PSICANÁLISE
Produção Apresentada ao curso de psicanálise, do IENS– Instituto de
Educação Superior e Capacitação
Profissional Nação Santa, como requisito parcial para obtenção do título de psicanalista.
.
Área de Concentração: psicanálise
Orientadora: Professora ANDRÉA
BERNARDES MARQUES DOS
SANTOS.
Rio de Janeiro
2013
Afetos e emoções na psicanálise
O ser humano é único com sua mente e seu corpo, um ser vivo que consegue ter percepção, agir com intencionalidade, raciocinar e sentir, além de ter uma forma de expressão complexa. Para tudo isto contribui a atividade de um cérebro bem desenvolvido que lhe capacita com igualdade ser consciente e também auto-consciente.
Normalmente a ciência atribui ao ser humano faculdades físicas e psicológicas. Porém muitas coisas que lhe são próprias escapam a estes entendimentos, pois não são físicas nem mentais. Porém, são atributos humanos. Um boa citação aqui seria a timidez, geralmente caracterizada como uma emoção quando, na verdade, é uma disposição de carácter e temperamento. Embora naturalmente pertença ao domínio do mental não é uma característica da mente mas do ser humano como pessoa.
A ciência psicológica e a neurociência persistem em algumas demandas conceituais. Estas chegam ao domínio das pessoas através da informação e cria-se então alguma dificuldade de compreensão de determinados conceitos. Alguns especialistas mais informados, como o M.R. Bennett (professor de Fisiologia e catedrático da
Universidade de Sidney, na Austrália) e P.M.S.Hacker (membro do St.John´s College, em Oxford e um autoridade em filosofia) insistem fortemente na idéia de que o vocábulo “mente” não designa coisa de espécie alguma e que ao atribuirmos-lhe
determinadas