Artigo 2 resumo
Artigo: MYERS, S. C. Capital structure. The Journal of Economic Perspectives. v. 15, n. 2, p. 81-102, Spring 2001 O estudo da estrutura de capital tenta explicar o mix de títulos e de fontes de financiamento utilizadas por empresas para financiar o investimento real. A maioria das pesquisas sobre a estrutura de capital tem se concentrado nas proporções da dívida versus o patrimônio líquido observado nas laterais do lado direito dos balanços. Não há uma teoria universal para essa escolha, e não há razão para se esperar uma. Existem entretanto diversas teorias condicionais úteis, como por exemplo a teoria do Tradeoff, que diz que as firmas procuram níveis de dívida que equilibram as vantagens da dívida adicional contra os custos de possíveis dificuldades financeiras. A Teoria de Pecking Order diz que a empresa irá pedir empréstimo ao invés de emitir ações quando o fluxo de caixa interno não é suficiente para financiar despesas de capital. Assim o montante da dívida vai refletir a necessidade cumulativa da empresa para os fundos externos. A Teoria do free cash flow diz que altos níveis de debito irão aumentar o valor apesar da ameaça financeira, quando o fluxo de caixa operacional da empresa excede significativamente suas oportunidades de investimento lucrativo. Essa teoria é projetada para empresas maduras que são propensas a investir demais. Há outra possibilidade: talvez o financiamento não importe. Mogigliani e Miller (1958) mostraram que a escolha entre débito e financiamento de capital não tem efeito material no valor da firma ou no custo ou disponibilidade de capital. Eles assumiram mercados de capitais perfeitos e sem atrito, em que a inovação financeira rapidamente consegue extinguir qualquer desvio do seu equilíbrio. A lógica dos resultados de Modigliani e Miller (1958) é hoje amplamente aceita. Entretanto, o financiamento claramente importa. As principais razões pelas quais ele é importante incluem os impostos, divergência de