Artes
Happening O termo foi cunhado no final dos anos 50 pelo americano Allan Kaprow (1927) para designar uma forma de arte, que combina artes visuais e um teatro sem gênero, sem texto nem representação. Nos espetáculos, distintos materiais e elementos são orquestrados de forma a aproximar o espectador, fazendo-o participar da cena proposta pelo artista (nesse sentido, o happening se distingue da performance, onde não há participação do público). Os eventos possuem estrutura flexível, sem começo, meio e fim. As improvisações conduzem a cena - ritmada pelas idéias de acaso e espontaneidade - que têm lugar em contextos variados: ruas, antigos lofts, lojas vazias etc. Os happenings são eventos em tempo real, como o teatro e a ópera, mas recusam as convenções artísticas. Não há enredo, apenas palavras sem sentido literal, assim como não há separação entre a audiência e o espetáculo. Do mesmo modo,