Artes

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Experimentalismo O experimental, que para os neoconcretos dos anos 1950 e 1960 significa o rompimento da arte com a sociedade que a estranha e, ao mesmo tempo, a busca de uma identidade na ruptura de seus estatutos, tem, para artistas como Lygia Clark e Hélio Oiticica, a vivência como condição inerente a uma proposição que desejam aberta ao inesperado. A desconstrução da integridade da obra como negação de si mesma é a herança recebida dos neoconcretos. Mas no final dos anos 1960, correu paralela ao resgate do movimento Dadá e em especial de Duchamp. Assim como o Dadá, os anos 1970 não produzem “obras de arte”, mas principalmente intervêm na cadeia ou circuito de arte, abrindo espaço para o acaso. O experimental da década de 1970 no Brasil significa estar à margem de qualquer instituição. Ser marginal é então uma recusa do papel institucional da arte (circuito) e também uma recusa de si mesmo, que se dá na recusa dos materiais instituídos para a arte. O trabalho utiliza materiais do mundo subjetivo do artista, que reinventa relações para eles.

Happening O termo foi cunhado no final dos anos 50 pelo americano Allan Kaprow (1927) para designar uma forma de arte, que combina artes visuais e um teatro sem gênero, sem texto nem representação. Nos espetáculos, distintos materiais e elementos são orquestrados de forma a aproximar o espectador, fazendo-o participar da cena proposta pelo artista (nesse sentido, o happening se distingue da performance, onde não há participação do público). Os eventos possuem estrutura flexível, sem começo, meio e fim. As improvisações conduzem a cena - ritmada pelas idéias de acaso e espontaneidade - que têm lugar em contextos variados: ruas, antigos lofts, lojas vazias etc. Os happenings são eventos em tempo real, como o teatro e a ópera, mas recusam as convenções artísticas. Não há enredo, apenas palavras sem sentido literal, assim como não há separação entre a audiência e o espetáculo. Do mesmo modo,

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