Artes
O método de representação na imagem que guarda para cada zona significante de espaço e momento, e agi depois por síntese, por colagem e por montagem, fazem parte da doutrina do instante pregnante, que destaca essa posição de fabricado, reconstruído, sintético do “instante” representado. As pinturas que contem no processo de justaposição de uma pluralidade de instantes no interior de um mesmo quadro, fazem parte desta síntese. As obras do cubismo analítico foram as pioneiras nesse sentido. O cubismo tinha como principio tirar conclusão da lição de Cézanne que dizia que toda figura natura pode derivar-se de volumes simples, e que aumentar os pontos de vista diferenciados sobre o mesmo sujeito do interior único do quadro, que leva a uma colagem imaginaria que possuem particularmente sua logica espacial e temporal. No cinema a pratica da teoria da montagem, permitiu que primeiramente fosse possível a ampliação da noção de tempo sintetizado a imagem mutável, e voltar a síntese da imagem fixa. Essa teoria concebe a montagem como processo expressivo e semântico, de acordo com o seu aspecto perceptivo e representativo. Foi relançada o “cinema intelectual”, no qual a montagem é determinada pela busca de reações semânticas, como puro quebra-cabeça. Eisenstein é um grande adepto de uma tese, cuja imagem é compreensível, pois “se assemelha” ao psiquismo do espectador. . A concepção de montagem para Eisenstein é complexa e generalizada, para ele a montagem é um fenômeno onipresente. Suas analises só fazem sentido se for admitido que a historia da representação inclui e ultrapassa a pintura e o cinema, e atravessa todas as épocas e tipos de imagens. Um dos princípios de Eisenstein são aplicados a inúmeros quadros cujos os temas são fatos, que na forma de “colagem” invisível de momentos distintos do mesmo acontecimento, são anlisados como