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A obra de arte na era de sua reprodutividade técnica
Primeira versão
Ao descrever as relações fundamentais de produção capitalista, Marx previu o futuro do capitalismo. Concluindo ainda que podia esperar do sistema não somente urna exploração, e sim uma criação de condições para sua própria supressão.
Tendo em vista que a base econômica se modifica com a mais agilidade que a superestrutura, as mudanças ocorridas, precisam mais de meio século para refletir-se em todos os setores da cultura. Os resultados não se referem a teses sobre a arte, e muito menos da sociedade sem classe, e sim a tese sobre as tendências evolutivas da arte.
O debate dessas tendências não é menos visível na superestrutura que na economia. Sendo assim falso subestimar o valor dessas teses para combate politico.
Os novos conceitos na arte distinguem-se os demais por não serem de modo apropriáveis ao fascínio.
Reprodução técnica
Toda obra de arte poderia ser imitada, era sempre praticada por discípulos. Imitações não só era feitas por discípulos mais também por mestre e principalmente por terceiros, interessados em lucro.
Essa reprodução técnica representa um processo novo que vem desenvolvendo na historia, através de altos e longos intervalos, mas com intensidade crescente, tornando-se assim reprodutível bem antes da impressa.
Com a litografia, a técnica de reprodução atinge uma etapa nova, ocorreu no inicio do século XX. Esse procedimento permitiu as artes gráficas pela primeira vez colocar no mercado, suas artes proporcionando assim situar-te no mesmo nível que impressa.
A reprodução técnica do som iniciou no fim do séc. passado, atingindo um padrão, um padrão de qualidade.
A obra de arte na era de sua reprodutividade técnica de Walter Benjamim publicado em 1955.
Autenticidade
Mesmo na reprodução mais perfeita um elemento esta ausente: o aqui e agora da arte.
Compreendendo não apenas as transformações que ela sofreu, com o tempo.
O aqui e agora constitui o conteúdo da sua