artes
3. Metodologia: O estudo é de natureza qualitativa e foi desenvolvido a partir de revisão de literatura e de análise documental, tendo em vista a construção de um quadro histórico que enfatizou os elementos relacionados com a gestão, legislação e fontes de recursos do terceiro setor brasileiro. Para esse fim, foram consultados livros, artigos, documentos, leis, relatórios de pesquisa e websites de internet.
4. O Brasil Colônia foi formatado por um Estado autoritário e centralizado, em simbiose com a Igreja Católica. Diz-se que a sociedade civil foi “construída” pelo Estado – a Coroa portuguesa - através de mandato concedido à Igreja. [...] Educação, saúde, assistência, lazer, passavam fundamentalmente pelos espaços e organizações ligadas ao catolicismo o qual, ainda hoje, é uma referência relevante na organização da filantropia, de uma cultura da “doação”,
Por mais de três séculos – do período colonial até o final do século XIX – novas organizações foram surgindo, tendo em comum a origem religiosa e a prática assistencialista1 às comunidades carentes que ficavam às margens das políticas sociais básicas, principalmente nas áreas de saúde, educação e assistência social. Ressalta-se a presença do Estado, da Igreja, assim como dos ricos filantropos na sustentação dos educandários, asilos e hospitais –tipologias organizacionais mais comuns nesse período.
5. Mudanças mais significativas na forma de atuação das organizações viriam a acontecer somente no início do século XX, principalmente pela intensificação da atuação Estatal nas questões sociais. Segundo Mânica (2007, p.176), “no campo institucional, com a Constituição de 1934, o Estado brasileiro assumiu o modelo de Estado social, passando a voltar sua atenção também para a área econômica e social”. Em