Artes Plasticas

Anos 60 – Novo Paradigma

Andy Goldsworthy

Introdução
Na disciplina de Anos 60 e Novo Paradigma, foi-nos proposto elaborar um trabalho escrito sobre um artista dos anos sessenta.
A arte, a partir dos anos 60 do séc. XX, muda radicalmente tanto na forma como no pensamento.
Numa sociedade dependente do consumo, a Arte surgiu como reflexo das novas formas de relacionamento social, onde determinados objectos e imagens se impõem como ícones. A arte, neste período, vira-se para a vida concreta e para o quotidiano.
Andy Goldsworthy foi o artista que eu escolhi para abordar. Escultor, fotógrafo e ambientalista produziu site-specific, escultura e Land Art. Inovador britânico, produz obras de arte exclusivamente pessoais e intensas. Cria esculturas ao ar livre, tendo um contacto pessoal com o mundo natural. É hoje considerado um dos mais criativos e bem-sucedidos artistas a trabalhar na tradição deste movimento. Neste trabalho vou falar da sua biografia, da Land Art, manifestação artística onde este se insere, referir o documentário “Rivers and Tides” e mostrar algumas das suas obras aí presentes e outras.

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Land Art
“O termo Land Art designa um conjunto diversificado de práticas artísticas que, nas décadas de
60 e 70 do séc. XX, tomaram a paisagem como suporte de inscrição, veículo de transformação e modelo crítico.”
Land Art, (inventado por Robert Smithson), é um movimento artístico onde paisagem e obra de arte são inseparáveis. É uma forma de arte criada na natureza, usa materiais naturais, como solo, rocha e água, ou seja materiais pobres, frágeis, inconscientes, elementos naturais que se decompõem. As esculturas não são colocadas na paisagem, em vez disso, a paisagem é o meio da sua criação.
As obras frequentemente estão localizadas longe da civilização. Arte, que pelas suas características, é impossível realizar em museus ou galerias, pela dificuldade de colocar em prática a Land Art, logo a afinidade é mais do que aparente.