Artes Plasticas
A transição do século XIX para o seguinte foi marcada logicamente pelas tendências ideológicas e estéticas que se vinham desenhando nas últimas décadas oitocentistas.
Inclusivamente a I Grande Guerra foi o resultado dos nacionalismos exasperados que se desenvolveram no século anterior. A europeização do mundo estava crescendo. Em termos artísticos, Paris era a capital do mundo da arte. Não admira que emergisse toda uma atitude de crítica às tradições até aí, então em voga, e se sentisse um forte vento de mudança, ajudado pelas inovações tecnológicas e económicas que se registava.
Aparecem as vanguardas artísticas e literárias que pretendiam romper com o estabelecido e introduzir inovações através da originalidade, do experimentalismo e da pesquisa permanente, o que teve como efeito o divórcio do elitismo para com o público geral.
A arte vanguardista convergiu fundamentalmente para a dissolução da imagem figurativa, libertando a pintura da representação de objetos e do espaço.
O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da luz e da natureza.
O Fauvismo foi o primeiro movimento que pretendia libertar justamente a cor da realidade natural. A designação deriva do termo francês «fauve» ( fera) e foi atribuída ao grupo de artistas que se reuniam à volta de Henri Matisse (1869-1958), e que expuseram no Salão de Outono de 1905 em Paris ( André Derain, Maurice de Vlaminck,
Georges Rouault, Kees van Dongen), todos eles que enalteciam o valor da cor como elementos privilegiado da composição pictórica, com tons fortes, quentes e vibrantes.
Cerca de 1908 o fauvismo extingue-se, e os seus arautos seguem caminhos próprios.
O Expressionismo nasce, mais ao menos ao mesmo