arte
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo foi um pintor brasileiro, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1897. Considerado um dos maiores expoentes do modernismo brasileiro, foi também um dos organizadores da Semana de Arte Moderna (entre 11 e 18 de fevereiro de 1922). Suas obras misturam influências fauvistas, surrealistas e cubistas, retratava as mulatas brasileiras. Suas obras receberam diversos prêmios importantes, como por exemplo, os livros, “Testamento da Alvorada”, “O Sol e as Estrelas” e “Retrato de Meus Amigos e... Dos Outros”, editado pela Editora Civilização Brasileira, Premiado em 1971 pela Associação Brasileira dos Críticos de Arte - ABCA. Em 1972 publica o álbum Sete Xilogravuras de Emiliano Di Cavalcanti, pela Editora Onile, e recebe o Prêmio Moinho Santista. Em Salvador, recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia - UFBA, em 1973. Di Cavalcante Inicia a carreira artística em 1908. Em 1914 publica seu primeiro trabalho como caricaturista na Revista Fon-Fon. Em 1917, muda-se para São Paulo, freqüenta aulas de direito, Realiza a primeira individual de caricaturas na livraria O Livro. A partir de 1918, integra o grupo de artistas e intelectuais de São Paulo com Oswald de Andrade (1890-1954) e Mário de Andrade (1893-1945), Guilherme de Almeida (1890-1969), entre outros. Trabalha como diretor artístico da revista Panóplia, em 1918, em São Paulo, e ilustra a revista Guanabara, em 1920, sob o pseudônimo Urbano. Em 1921 ilustra A Balada do Enforcado, de Oscar Wilde (1854-1900), e publica, em São Paulo, o álbum Fantoches da Meia-Noite. Muda-se para a Europa como correspondente do jornal Correio da Manhã. Em Paris, estabelece ateliê em Montparnasse e freqüenta a Academia Ranson, onde conhece artistas e intelectuais. Retorna ao Rio de Janeiro em 1925 e em 1928 filia-se ao Partido Comunista do Brasil - PCB. No ano seguinte, faz a decoração do foyer