Arte e a Missão francesa no Brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO ENSINO DAS ARTES VISUAIS
PROFESSOR: ERINALDO ALVES
ALUNO: IGOR THYAGO DA SILVA BRITO

Análise do segundo capítulo do livro: Formação do “Bom Artista” distinta do “Bom Artífice”: o ensino do desenho pela Missão Francesa

No século dezenove o Brasil passou por inúmeras mudanças que mudaram por completo seu cenário politico e cultural. Em 1808 a corte portuguesa fugindo das tropas de Napoleão instalou-se no Rio de Janeiro, e o Brasil passou a ser a nova sede do governo português. Sem saber quando a corte retornaria a Portugal, ou se retornaria, o então príncipe regente e mais tarde rei, Dom João VI, decidiu dar ares de capital digna de abrigar uma corte à cidade do Rio de Janeiro. Ate então o Brasil era um território praticamente rural, e o Rio de Janeiro não ficava muito atrás. Para mudar aquele fato Dom João tomou várias medidas para mudar o cenário cultural e artístico do Brasil. Em meados de 1816 com o fim da ameaça napoleônica Dom João lança um projeto que visava a reaproximação entre Portugal e França. Uma mudança na vida cultural e sobretudo artística do reino, essa foi a proposta do projeto. Com a Missão foi aplicado um novo estilo artístico no Brasil, que ate então ainda era dominado pelo estilo barroco. A aplicação de um novo estilo artístico e de um novo modo de ensinar o desenho foi muito além das Belas Artes, como relatado no capítulo em analise: “A transposição do modelo de ensino artístico francês, que associava o neoclassicismo o mercantilismo, pela Missão Artística de 1816, foi o marco inicial de uma ruptura com o Jesuitismo e a experimentação, no contexto brasileiro, de uma pratica educativa que não restringia a aprendizagem do desenho apenas as Belas Artes, mas o articulava, simultaneamente nos propósitos da industrialização”. Como podemos observar nesse trecho, a implantação de uma escola