Arte Paleocristã e Bizantina
“Arte Paleocristã não define um estilo, refere-se a qualquer obra de arte produzida pelos ou para os cristãos no período anterior à separação da Igreja Ortodoxa”. Essa arte tem seus primeiros registros do século II d.C., quando ainda não existia um centro oficial da fé cristã, pois seus seguidores eram perseguidos. Existiam apenas alguns focos de existencia, assim como sua arte. Devido à esse fato, as pinturas eram feitas nas paredes das catacumbas, galerias subterrâneas, onde os cristãos enterravam seus mortos e eram feitas por pessoas do povo e não por artistas, o que explica a simplicidade da arte. Durante o governo de Constantino, foi decretado o Édito de Milão (313 d.C.), que permitia a liberdade ao culto religioso. Essa data marca a oficialização da Arte Paleocristã, pois ela deixa de ser feita apenas em galerias subterrâneas e passa a ser pública. Surge um novo local para a expressão da Arte: as Basilicas. Baseadas no culto cristão, suas fachadas mantêm características de construções romanas. Já internamente, devido ao grande numero de pessoas convertidas à nova realigião, procuraram criar amplos espaços que possuiam paredes ornamentadas com pinturas e mosaicos que ensinavam os misterios da fé e contribuiam para o aprimoramento de sua espiritualidade. Alem disso, o espaço interno, foi organizado de acordo com as exigencias do culto.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- Desejo de simplificação e estilização;
- Renuncia à profundidade espacial e à perspectiva;
- Tratamento arbitrário das proporções e funções corporais.
- Subordinação a um novo espírito e a uma nova temática: o Cristianismo
PINTURA
- Principal forma de expressão da época devido ao seu baixo custo
- Dizem muito a respeito do espírito das colonias em que eram realizadas
- A crença na vida eterna no paraíso estimulava a pintura em catacumbas
Pinturas na Catacumbas
- Feitas por homens do povo, portanto, era representação menos técnica e passava sua mensagem