arte nova
Arte Nova foi tardia e de pouca duração em Portugal. Teve início por volta do ano de 1905 e terminou 15 anos mais tarde em 1920. Os princípios estéticos adoptados pela Arte Nova portuguesa era semelhantes ao do estilo que já proliferava na Europa; a influência francesa foi a que mais se fez notar nas construções deste estilo no território português. A aplicação da Arte Nova em Portugal deveu-se sobretudo à acção da burguesia urbana, que nas cidades de Lisboa, Porto e Aveiro, desenvolveram edifícios marcantemente deste estilo. A aparição de obras Arte Nova no país deveu-se à pura continuidade artística.
ARQUITECTURA
No que diz respeito à arquitectura, o facto de não existirem propriamente traços estruturais nem volumetrias próprias, esta desenvolve-se subsidiária da arquitectura tradicional portuguesa. Um dos maiores aspectos relevantes é a utilização de materiais e técnicas inovadoras tais como o uso de massa de cimento.
Por ser considerada uma arte bela «com proporção, carácter e harmonia, intensidade original como expressão e conceito» (por Adães Bermudes) o principal ponto de aplicação da Arte Nova era na decoração e ornamentação. Portões, varandas e escadarias eram trabalhadas minuciosamente por habilidosos artesãos que davam as pessas os contornos típicos do estilo. A tónica ornamental florista, naturalista e curvilínea era uma constante nos pormenores dos edifícios.
Edifícios em estilo Arte Nova são particularmente comuns em Aveiro e Caldas da Rainha. Em Lisboa, a Casa - Museu Dr. Anastácio Gonçalves é um bom exemplo da variante portuguesa do estilo. No Porto, temos como exemplos, o Café Majestic, a Livraria Lello e Irmão e habitações na Rua da Galeria de Paris e Rua Cândido dos Reis.
Em Portugal foi comum, mais que a arquitectura, a decoração de fachadas e interiores com azulejos em estilo Arte Nova, como se comprova em muitos edifícios do final do século XIX e início do século XX.
PINTURA
A pintura propriamente dita de tela não