Arte Gótica
A arte gótica desenvolve-se na Idade Média, dos séculos XII ao XIV. A princípio era conhecida sob o nome de opus francigenum – “obra francesa” - devido à sua principal origem. A arte gótica ficou conhecida também como a “Arte das Catedrais”.
As principais características da arquitetura gótica são:
Verticalismo:
O verticalismo das edificações góticas enfatiza as transformações dos ideais estéticos, do gosto e do pensamento filosófico da época traduzidos no plano arquitetônico. Os mestres góticos desenvolveram técnicas, com o conhecimento das leis mecânicas e da resistência dos materiais, que permitiam cada vez mais a verticalização das construções (as flechas da Catedral de Estrasburgo chegam a 142 metros). Tais construções foram possíveis devido à utilização de abóbadas sustentadas por cruzarias ogivais e do arco quebrado em vez do arco de volta perfeita, além do emprego do arcobotante e dos contrafortes.
Arco de Ogiva: Também conhecido como “arco quebrado”, é formado por dois arcos de círculo que se cortam em ângulo agudo. É o principal elemento da arquitetura gótica.
Abóbada de arcos cruzados:
A abóbada de arcos cruzados é constituída pelo cruzamento de duas abóbadas de berço. As estruturas que suportam o peso da abóbada e que se intersectam em forma de X, tomam o nome de arestas e convergem no ponto mais alto da abóbada, chamado chave da abóbada.
É um sistema racional e dinâmico de distribuição e equilíbrio de forças.
Contrafortes e os Arcobotantes:
Os arcobotantes (arcos com a abertura de um quarto de círculo) têm uma função estática definida: eles recebem pressões laterais das abóbadas de cruzaria ogival, descarregam-na sobre os contrafortes (estruturas de sustentação dispostas na parte de fora das paredes exteriores da catedral), e daí, para o chão. São destacados do corpo do edifício e vão até os pilares de sustentação externa, ou seja, aos contrafortes que têm finalidade de reforçar as paredes e de contrariar a pressão