Arte da historia
No Portugal do Antigo Regime, as invasões Francesas (1807 – 1811) deixaram profundas marcas. Entre elas, a difusão dos ecos liberais, a desorganização económica, etc… Portugal em 1822, baseando-se nas constituições Francesas, reconhece os direitos e os deveres do individuo, garantindo a liberdade, a segurança, a propriedade e a igualdade perante a lei. A revolução francesa foi o ponto culminante de um movimento de ideias que mudou a face do mundo e que tem raízes não só na frança, mas em todos os centros vitais do pensamento Europeu nos séculos XVII e XVIII. Pensamento que vem sobretudo de Locke, Descartes, Rousseau, Carl Rogogers e Jonh Rawls; que ganhou corpo no iluminismo, na enciclopédia, nas doutrinas daqueles que eram então conhecidos simplesmente como “ lês philosophes” (os filósofos), pensadores que elaboravam a ideia do progresso geral e da felicidade do gênero humano à luz da ciência, da razão esclarecida e do humanismo, contraposto ao obscurantismo e à aceitação cega dos dogmas. Rousseau, É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo, e diz-nos: “O homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles”. Rousseau foi o autor de um belíssimo livro (O Contrato Social), do qual podemos tirar comparações com o legado da revolução francesa. Observando as ideias contidas no livro, não é difícil entender porque certas pessoas chamam a obra de “a Bíblia da Revolução Francesa”. Foi grande a influência política de suas ideias na França. A inspiração causadora das revoluções se baseiam principalmente no conceito da soberania do povo, mudando o direito da vontade singular do príncipe para a vontade geral do povo.
- O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto aventura e pode alcançar. O que com ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de