ARTE CRIST E BIZANTINA
Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e Ásia, os cristãos começam a criar uma arte simples, executada por pessoas do povo e não por grandes artistas. A arte cristã é dividida em dois períodos: o primeiro quando o povo cristão era intolerado e perseguido pelos romanos; e o segundo, quando o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano. A arte no primeiro período é pouco elaborada. Feita por fiéis, constituiu-se basicamente em pinturas feitas nas paredes e tetos das catacumbas, sempre tendo como tema cenas do Antigo Testamento, símbolos cristãos e Jesus Cristo. No segundo período, a arte cristã deixa de se esconder nas catacumbas e ganha maior destaque. São construídos mausoléus e templos decorados com mosaicos, relevos e pinturas que continuam utilizando como tema as histórias do Antigo e do Novo Testamento, agora realizadas por artistas famosos e habilidosos, o que aumenta a qualidade artística das obras. Na cidade de Bizâncio, capital do Império Romano, que mais tarde passou a se chamar Constantinopla, surge um estilo artístico chamado Bizantino, que mistura características da arte clássica greco-romana e que se desenvolverá por toda a Idade Média. Uma das maiores contribuições da arte bizantina foi a arquitetura das igrejas. Construía-se sobre a base circular, octogonal ou quadrada imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos decorados com ouro, pinturas e mosaicos. No mosaico bizantino as figuras humanas são imponentes e possuem olhos muito grandes. Outra característica dos mosaicos e pinturas bizantinas são as aréolas colocadas sobre as figuras. Elas servem para indicar os personagens sagrados ou o Imperador. O mosaico teve seu apogeu na arte bizantina, mas ainda em nossos dias é uma forma artística amplamente usada. Outra manifestação artística desse período são os manuscritos ilustrados. São textos escritos à mão que contam as histórias