Arte asteca
Arte Asteca
Bruno Taboada N° 06 Marcelo Augusto N° 23
Jundiaí, 23 de outubro de 2012
Astecas
Quando Colombo chegou na América, encontrou o continente habitado por diversas tribos indígenas, das quais, se destacavam por um mais elevado estágio de desenvolvimento, os Incas, que habitavam a Cordilheira Andina, os Maias e Astecas, que habitavam a região onde hoje é o México e a América Central. A lembrança que tenho disso, aprendido na escola, é que essas civilizações eram pouquinha coisa mais desenvolvida que a maior parte dos indígenas e culturalmente muito inferiorizadas em relação aos europeus. A verdade não é bem assim.
Os Astecas ocupavam inteiramente o vale do México por volta do ano 1.300 de nossa era e construíram a capital do império onde hoje é a Cidade do México. O nome dessa capital era estranhíssimo: Tenochtitlán e se vocês estão pensando em uma pequena cidade, estão redondamente enganados. Tenochtitlán, quando os espanhóis a conheceram em 1.519, tinha 200.000 habitantes e era maior do que qualquer cidade européia na época, maior do que Paris, Londres ou Roma. Da pra imaginar isso? Pois era isso mesmo.
A cidade tinha um projeto arquitetônico e urbanístico detalhado. Os astecas eram bons engenheiros, astrônomos e agricultores. Apesar de todo esse desenvolvimento foram facilmente dominados e destruídos pelos espanhóis. Acontece que, a exemplo de todos os povos pré-colombianos, os Astecas desconheciam a roda como ferramenta para a construção de veículos de transportes. Desconheciam também os cavalos e se intimidavam diante deles e, principalmente, não possuíam as armas poderosas que os espanhóis trouxeram da Europa. Nada sabiam sobre a pólvora e todas as suas utilidades. Se os Astecas haviam se expandido grandemente sob o reinado de Montezuma I, O Velho, foi sob o reinado de Montezuma II, mais de 200 anos depois, que sucumbiram definitivamente diante do conquistador europeu. Durante a guerra e depois dela, os