Arritmias cardíacas
O coração das mulheres precisa de mais atenção. Um estudo feito pelo Hospital do
Coração (HCor) mostrou que o número de mulheres mais jovens internadas por arritmias cardíacas aumentou nos últimos quatro anos.
Os resultados foram divulgados neste mês de março pelo hospital.
A pesquisa foi realizada com 648 mulheres internadas no HCor, com idade entre 15 e 44 anos, e mostrou um aumento dos casos de arritmias cardíacas de 48% para 66%, entre 2008 e
2012. Nesse período, o percentual de mulheres que recebeu tratamento para correção de arritmia cardíaca variou de 45% para 61%.
Caracterizadas pelo batimento cardíaco acelerado
(taquicardia) ou desacelerado (braquicardia), as arritmias estão ligadas a problemas graves, como infarto e derrame cerebral. O tipo mais comum de arritmia, a fibrilação atrial, atinge 10% da população com idade a partir de 70 anos. Essa doença aumenta em cinco vezes o risco de AVC, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), pois ela promove a formação de coágulos na corrente sanguí- nea. A cirurgia cardíaca Magaly
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Fotos: divulgação/JM
Estudo do HCor aponta que número de casos subiu de 48% para 66% nos últimos quatro anos
Arrais, do HCor, afirma que a mulher precisa dar mais atenção aos sintomas de doenças cardiovasculares. Ela os confunde, muitas vezes, com problemas na coluna, cansaço ou até mesmo dor no braço, por ter carregado uma criança ou sacolas pesadas. Os sintomas da arritmia cardíaca, por exemplo, pode incluir dor torácica, batimentos acelerados ou lentos, desmaio, falta de ar, entre outros.
Mude os hábitos para prevenir arritmias cardíacas
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5% da população brasileira sofre com algum tipo de arritmia.