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Evolução das Hidrovias
O ser humano desde o início da história da humanidade tem buscado formas de se deslocar de um lugar para o outro a procura de melhores condições de vida. Um das mais eficientes formas de locomoção encontradas foi à utilização embarcações marítimas e fluviais, que com o tempo foram evoluindo com o objetivo de aumentar a capacidade de transporte, velocidade e a possibilidade de alcançar maiores distâncias.
A evolução das embarcações fez com que os povos conquistassem terras e descobrissem novos continentes, além de provocar uma grande expansão de mercado, garantido aos povos que tivessem esse domínio um poder de guerra e comercial necessário para o seu desenvolvimento.
Outro fator importante para a navegação foi à revolução industrial do século XVII, que revolucionou a navegação com a descoberta de máquinas a vapor, que proporcionaram aos navios um grande aumento em sua velocidade. Dando prosseguimento as inovações, vieram os navios que utilizavam óleo combustível, mais tarde os movidos com turbinas e os impulsionados a energia nuclear.
No Brasil Colonial o transporte fluvial foi de grande importância, utilizado como meio de exploração territorial, abastecimento, transporte entre colônias, busca por recursos naturais, entre outros. Como por exemplo, podem ser citados a utilização de alguns principais rios dessa época: o rio São Francisco, que com o avanço do da pecuária no interior da colônia, foi utilizado como rota de abastecimento de gêneros de primeiras necessidades entre os núcleos do interior e os da costa. E o rio Tietê, que foi utilizado pelos Bandeirantes em suas missões de procura por metais preciosos no sul do Brasil.
Situação das Hidrovias
No Brasil, segundo José Alex Botêlho de Olívia (2008), “Existem hoje cerca de 13 mil Km de vias navegáveis utilizadas economicamente para o transporte de cargas e passageiros, podendo atingir cerca de 44 mil Km navegáveis, caso sejam realizadas obras de infraestrutura em outros 29 mil Km de