Arquiteturas
A arquitetura dos processadores tem evoluído ao longo dos anos, apesar dos processadores terem o desenho interno diferente, todos eles compartilham o mesmo conceito básico. O processador é o cérebro e o motor do computador, é encarregado de processar a maior parte das informações, é também o componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais recentes. A Unidade Central de Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit), é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e tomadas de decisões de um computador, por isso é considerado o cérebro do mesmo.
1. Desenvolvimento
1.1 Arquitetura X86
É assim chamado devido ao fato de os primeiros processadores dessa linha ter os nomes de 8086, 80186, 80286, 80386 e o 80486 (esses três últimos popularmente conhecidos por 286, 386 e 486). Como não é possível registrar marca sobre números, os fabricantes de processadores passaram a usar nomes como Pentium, Athlon, entre outros. Esse termo se refere a uma família de processadores com base no processador 8086 da Intel, que foi lançado em 1978 e tinha 16 bits, porém só se tornou comum após o surgimento do 80386, que já possuía 32 bits. Até hoje associamos esse termo a processadores de 32 bits. (Dias, 2010)
A arquitetura x86, lançada em meados da década de 70, ainda serve como base para boa parte dos computadores atuais. O primeiro processador que aproveitou todo o seu potencial foi o Intel 8086, de 1978. Pela primeira vez, a velocidade do clock alcançava 5 MHz, utilizando instruções reais de 16 bits. O nome "x86" veio do fato de que o nome dos processadores que vieram depois do Intel 8086 também terminavam em "86". Ainda no mesmo ano, foi lançado o 8088, sucessor que possuía barramento externo de 8 bits, porém, com registradores de 16 bits e faixa de endereçamento de 1 MB, como no 8086. Esse foi o chip utilizado no IBM PC original. (Arruda, 2011)
Em outubro de 1985 a Intel lançou o 386, que marcou o início dos tempos