arquitetura
I
nteressa ao estudante, antes de mais nada, conhecer como, em condições idênticas ou diferenciadas de época, de meio, de material e de técnica ou de programa, os problemas da construção foram arquitetonicamente resolvidos no passado.
A consciência do sentido verdadeiro dessa preciosa experiência acumulada é necessária para que então o aluno, profundamente imbuído do espírito novo de sua época, se familiarize com as condições particulares do meio em que vive, se assenhoreie dos novos recursos de material e de técnica, se informe das particularidades específicas dos programas contemporâneos, se exercite e apure nos segredos da comodulação e da modenatura, a fim de, por sua vez, habilitar-se a resolver, arquitetonicamente, os problemas atuais da construção. Assim, portanto, de uma parte, história e teoria da arquitetura, de outra, teoria e prática da profissão de arquiteto, atividades consubstanciadas na disciplina que se convencionou denominar, com certa redundância, Composição de Arquitetura, e onde se aprende a arte de compor tecnicamente os edifícios e de ambientá-l os, ou seja, simplesmente, a arquitetar.
A composição arquitetônica é, por conseguinte, a finalidade mesma da profissão do arquiteto, é para onde convergem e onde se corporificam todas as demais disciplinas do curso, que se deverão dispor no currículo, antes do mais, em função dela.
Compreendida assim nos seus fundamentos funcionais, vê-se como a composição de arquitetura abrange, por si só, o planejamento integral do edifício - ou do conjunto de edifícios -, incluindo-se na sua didática a análise do programa, os estudos preliminares, o anteprojeto, o partido estrutural, a trama esquemática das instalações e o projeto definitivo de execução com os respectivos pormenores e especificações, porquanto em todas essas fases do planejamento estão sempre em jogo a concepção inicial e a modenatura efetiva do edifício ou do conjunto projetado. Trata-se em suma,