arquitetura
Projeto
Fonte: (http://www.operadeparis.fr)
A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo Império, liderada pelo prefeito da região parisiense, Georges-Eugène Haussmann. Para a sua construção, em 1859, Haussmann foi autorizado por Napoleão III a promover a limpeza de 12.000 m² de terreno. A construção foi acompanhada pela abertura de uma grande avenida, a Avenue de l´Opéra, que ligava o castelo Tuileries, onde morava o Imperador à nova ópera.Para a construção desta avenida todo um bairro foi destruído e Haussmann foi e é ainda criticado por ter apagado os vestígios de uma Paris mais antiga.
Fonte: (http://www.operadeparis.fr) O projeto foi objeto de concurso público, em 1861, do qual foi vencedor o arquiteto Charles Garnier (1825-1898), que era então um profissional desconhecido, de 35 anos de idade, e que viria posteriormente a construir também a Ópera de Monte Carlo, em Mônaco. Influenciado pela arte barroca, Charles Garnier concebe um edifício onde é claramente visível o movimento italiano do final do século XVI, mas que reúne vários estilos diferentes.
A pedra angular da Ópera Garnier foi colocada em 1861 e a construção teve início no mesmo ano. Entretanto a obra foi interrompida por numerosos incidentes, incluindo a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês e a Comuna de Paris. Outro problema foi o próprio terreno, extremamente pantanoso, o que implicou contínuos bombeamentos de água durante oito meses, antes que as fundações pudessem ser lançadas. Dizia-se que existia um lago subterrâneo alimentado pelo rio Grange-Batelière - hipótese sabiamente explorada pelo célebre romance de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera. Na realidade, o rio corre um pouco mais longe.
Depois de inúmeros contratempos, os trabalhos foram completados em 1874, e o Palácio Garnier foi formalmente inaugurado em 15 de janeiro de 1875, com a representação da ópera A Judia, de Halévy, e trechos