Arquitetura
JOSEP MARIA MONTANER
Minimalismo é o resultado da confluência de diversas tradições. Não é um estilo ou uma moda, mas um dispositivo operativo que gera fenomenologias próprias. É um objetivo maximalista que visa conseguir a máxima emoção estética e o máximo de impacto intelectual usando os meios mínimos.
Iniciou com a arte minimalista, materializada na escultura norte-americana do começo dos anos sessenta, conhecida como ABC Art.
Donald Judd definiu precisamente a arte minimalista: “nada de alusões, nada de ilusões”. Se referindo ao antigo-histórico e à renúncia de toda fantasia ou ilusão, de qualquer intoxicação ou poluição que não fosse a essência pura, semelhante ao que afirma o pensamento Zen.
De fato, a busca da unidade, do vazio, da simplicidade e da austeridade do zen-budismo coincide com as características mais marcantes do minimalismo.
MECANISMOS MARCANTES DO MINIMALISMO
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MINIMAL PITORESCO, REALISTA E POPULAR
Caracterizou-se pela simplicidade, economia de meios e
“LESS IS MORE” - Que significa MENOS É MAIS é claramente uma frase que expressa muito do que a arquitetura do século XX procurou.
OBRAS MINIMALISTAS
O quadrado sobre fundo preto que Ksimir
Malevitch definiu como “vazio” em 1929
elaboração anônima e coletiva, beleza, funcionalidade e
Tony Smith
A sua obra baseia-se em formas geométricas simples criando tensão a partir da simplicidade e da escala. A sua escultura influencia expressões arquitetónicas e algumas se tornaram edifícios como o CCTT Tower de Koolhaas em Pequim
durabilidade.
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RIGOR DA GEOMETRIA PURA
Comum à maioria das obras, buscava a máxima tensão formal com a maior economia de meios. Cubos, pirâmides, esferas e prismas possuem a capacidade de criar formas claras e simples, ordenadas e expressivas.
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ÉTICA DA REPETIÇÃO
É a mais próxima ao coração do minimalismo.
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Edifícios com as formas geométricas puras como Museu do Louvre em Paris (I. M. Pei), o