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Joaquim Lúcio: uma praça de romances e história Camila Blumenschein Clique e veja a galeria de fotos
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Ponto de encontro dos namorados e espaço para paquera. Esta é a definição mais comum conferida à Praça Coronel Joaquim Lúcio pelas pessoas que viviam em Campinas nas décadas de 50 e 60. Local de grande importância para a história do bairro, a praça que sedia um coreto famoso, recebeu o nome de um dos coronéis mais importantes da região, que também ajudou no seu desenvolvimento. (Assista ao vídeo acima)
Joaquim Lúcio Tavares Morais nasceu em Silvânia (GO), em 1856. Casou-se com Bárbara Rodrigues de Morais em Luziânia e em 1890 veio para Campinas, que na época ainda tinha autonomia de município. Segundo conta um de seus netos, Graciano da Silva Morais, de 84 anos, Joquim Lúcio foi um homem muito importante para Campinas. “Quando chegou aqui ele comprou terras e, além de fazendeiro, era também comerciante”, diz.
De acordo com descrição retirada do livro Notícias Históricas do Bairro de Campinas, em 1909, o antigo município possuía apenas duas casas de comércio e uma delas era do coronel Joaquim Lúcio, homem de prestígio entre a comunidade e que exerceu diversas lideranças na região. O comércio era uma espécie de bazar, onde eram vendidos diversos tipos de mercadorias como chapéus, ferragens, sal amargo, pílulas, ferragens, calçados e ferro.
Segundo Graciano, a loja de seu avô ficava na rua da praça, onde ele morou também por muito tempo. “Quando ficou viúvo, em 1918, Joaquim Lúcio mudou-se para uma casa bem em frente à praça, onde morou com a filha Cândida Tavares. Acredito que a praça levou o nome dele pela importância que ele teve na região”, afirma.
O historiador Luís Sérgio Duarte também acredita que a homenagem tenha sido feita ao coronel pelo prestígio que ele alcançou durante o tempo em que viveu lá. “Em 1890, época em que Joquim Lúcio chegou a Campinas, todos os grandes proprietários de terras eram envolvidos com a