arquitetura
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Uma arqueologia do pensamento desenvolvimentista urbano
Jeferson Cristiano Tavares
Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. jctav@uol.com.br “No organismo humano, quando o coração vai à ruína, a circulação do sangue é inteiramente comprometida, quando o coração bate regularmente a força e a saúde se espalha por todos os membros. Liberar o centro é acelerar o movimento da periferia, é espalhar por tudo a vida e a riqueza”
Eugène Hénard (1849-1923)
“A city made for speed is made for sucess”
Le Corbusier (1887-1969)
Introdução
As palavras-chaves desta comunicação são: expansão e circulação nas cidades, hierarquização viária e planejamento urbano[1]. Podemos nos utilizar, também, dos termos fixos e fluxos, empregados por Milton Santos, quando ele compara a cidade a um enorme fixo e a participação do homem, da economia e das mentalidades, a enormes fluxos. Santos separa, ainda, os fixos entre privados e públicos e revela como estão articulados, segundo os interesses despertados, no planejamento das cidades. Ao final de seu texto[2], a lembrança das palavras de
Hènard, descritas acima, fica mais evidente.
O objetivo final desta comunicação é traçar, de forma breve, uma arqueologia do pensamento desenvolvimentista urbano na primeira metade do século XX, notadamente relativo à abertura de estradas e rodovias. Neste sentido, proporemos identificar alguns teóricos, profissionais, pessoas públicas e empresários que primeiro trataram destas questões em seus planos, projetos e visões, na preparação das cidades para as
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VII Seminario de História da Cidade e do Urbanismo
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transformações surgidas na virada do século XIX para o XX.
O texto desta comunicação baseia-se no projeto de