Arquitetura

A Catedral de Chartres teve seu estilo gótico introduzido pelo bispo de Chartres, amigo do abade Soeiro (Suger), que mandou reconstruir a catedral por volta de 1145, segundo as diretrizes do novo estilo.
O edifício original foi construído por Fulbert, mas incendiou-se no ano 1194 e foi todo destruído com exceção da fachada.
Imediatamente se acometeram as obras de reconstrução, na tentativa de recuperar a grandiosa catedral, que se prolongariam durante 60 anos, e que lhe impôs o aspecto que hoje se apresenta, com uma área superior a 10.000 m2, 130 m de comprimento e largura máxima de 46 m.

Fonte - http://picasaweb.google.com/lh/photo/JKODn-XPfUFIxMz5C9vl0A
Esta construção representa aquilo que os historiadores de Arte designam pelo nome de Gótico Clássico ou Gótico Alto, período de maior maturidade deste estilo, abrangendo todos os séculos do Estilo Gótico.
O acrescento mais importante foi à torre noroeste, chamada de Clocher Neuf, concluída no ano de 1513, para equilibrar a composição imposta pela primeira torre, erguida desde 1160.
O seu interior impressiona tanto pelos 37 m de altura que alcança a nave central como pela harmonia e elegantes proporções, embora já se tenha perdido a maioria da estatuária original.
A fachada ocidental, chamada Pórtico Real, é especialmente importante devido a uma série de esculturas de meados do séc. XII. O pórtico principal contém um magnífico relevo de Jesus Cristo Glorificado. Já o pórtico do transepto meridional ou nave transversal organiza-se em torno de imagens do Novo Testamento, que narram o Juizo Final e o pórtico oposto, situado no lado norte, é dedicado ao Antigo Testamento e ao advento de Cristo e se destaca pela impressionante qualidade das esculturas.
A rosácea com seus rendilhados contemporâneos da atual igreja, começada depois de 1194.
Já a flecha flamejante à esquerda foi acrescentada em 1507, nas vésperas do Renascimento.
Para além destas características, a Catedral de Chartres distingue-se das